terça-feira, 20 de outubro de 2009

perdas, danos e breguices

Perder pessoas é perder universos.

É perder viagens de carro para o interior, ao som de Clube de Esquina desafinado; risadas e lembranças de infância; camisetas de esquerda com dizeres infantis engraçados; xícaras de café com palitos de chocolate;amor incondicional, tinta de cabelo vermelha e risadas agudas e altas.

É perder músicas do weezer, cheiro de óleo de canela da Natura, sono abraçado embrulhado em edredons macios como nuvens; é perder sambas improvisados em pistas, letras-chiclete do netunos e vídeo hits; telefonemas despretensiosos no meio do dia, filmes do Kevin Smith com risadas em uníssono, cuecas emprestadas e jamais devolvidas, planos de família, cumplicidade ao alcance de um sorriso.

É perder jantares com arroz integral, cheiro de limão, massagens, discussões, poucas aventuras, bilhetinhos, torpedos, filmes com abraços , músicas da Calcanhoto, pelos, um espaço só nosso, orgasmos inesquecíveis.

Dói. Choramos pelos universos perdidos , pelos bilhetes e CDs guardados em gavetas, agora meros confetes de carnavais passados.

No entanto, ganhar pessoas pode ser ganhar universos. O que me espera por trás da cortina? Talvez viagens perrengosas, chuva na barraca de camping, passeios a cavalo e de bicicleta, leituras compartilhadas, mais pistas de dança ,problemas diferentes.

Ou sinplesmente a companhia de um capuccino, um bom livro e a possibilidade de se conhecer lugares novos. Já estou acostumada. :)

Hugs and kisses,
Maria

PS1- Não consigo parar de escutar uma música do Hole, “Malibu”.

PS2- nossa, eu não sirvo mesmo pra escrever a sério e muito menos de forma poética. O texto ficou uma merda, breega. Mas, enfim, estou em casa mesmo...

Um comentário:

~ disse...

I can relate :~